Com esse post no instagram, Diplo começou a palhaçada. “Prepare-se: DJs implorando por votos em todo lugar”. O produtor ainda fez questão de linkar Steve Aoki, Armin van Buuren, Afrojack, Hardwell. Indireta? Que nada, isso foi quase um tapa na cara.
Então foi dada a largada para a votação do Top 100 DJs da DJ Mag. O pessoal acha tudo muito inocente, vai lá vota no Martin Garrix e no Hardwell e fica felizão da vida. Mas essa votação não tem nada de inocente e muito menos elege os caras bons da música eletrônica.
Votações populares não tem credibilidade. E num momento da música eletrônica em que o comercial tomou conta, deixou de lado o talento e a qualidade, investiu em personalidades carismáticas e performances extravagantes (bolos, barcos, espumantes), essa votação acaba com o resto de dignidade que essa cena tenta construir.
Se eu fosse DJ, seria uma daquelas que faria campanha para que meus fãs não votassem em mim no Top 100. Se eu sou popular, meu facebook, twitter, instagram e outras redes sociais dirão isso. Se eu sou boa e talentosa, bom, aí as revistas especializadas e críticos é que dirão. Por exemplo, se tem um DJ que eu não curto é o Skrillex, mas, (espaço para palavrão), a Rolling Stones já fez algumas matérias dizendo como ele é O cara. Ele já ganhou alguns prêmios grammy (outra premiação meio doida). Isso sim é talento!
Quando dizem que é o Hardwell é o melhor do mundo, eu começo a sentir a bile na garganta e o vômito entala. Não sei quem botou na cabeça da galera, mas essa votação JAMAIS representou talento, SOMENTE a popularidade dos DJs. Por isso, Hardwell não é o melhor do mundo, e sim, o mais popular. Aí sim.
A falta de parâmetros, categorias e coisas do tipo, faz do resultado dessa votação uma bagunça. DJs de big room, deep house, trance, techno, outros ramos da EDM são misturados, sendo que nem deveriam competir entre si.
Por ser um desrespeito aos adoradores e aos DJs (mesmo que eles não percebam), eu peço à vocês: Não votem, não participem da votação!
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